A Conscincia Como Fruto Da Expanso E Do Funcionamento Do Sistema Nervoso

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Percepções, individualidade, linguagem, idéias, motivo, cultura, possibilidade, moral e ética, todos existem em resultância da melhoria e do funcionamento do sistema nervoso. Teme-se, por vezes, que a concepção da consciência como consequência de um recurso biológico corresponda a uma "profanação do espírito humano", com consequente abandono do jeito moral e ético. Na verdade, ao se investigar a consciência como fenômeno natural e não místico, ampliam-se nossas alternativas de entendê-la, com ganhos científicos, teóricos e sociais, além dos éticos e morais. Discute-se como a prosperidade por seleção natural e a organização biológica do sistema nervoso permitem explicar as bases da individualidade, da intencionalidade, de representações simbólicas e do motivo.

Fenômenos observados em pacientes com danos neurológicos reforçam a concepção de funcionamento modular do sistema nervoso; a consciência não seria uma propriedade exclusiva de um módulo único do sistema nervoso, mas fruto do funcionamento sincrônico de diferentes módulos. O Que é Imagem Pessoal? : Consciência. Academia Brasileira De Coaching LPC . Memória. Distúrbios cerebrais. Clareza. A consciência é fruto da expansão do sistema nervoso. Portanto, percepções, individualidade, linguagem, idéias, sentido, cultura, alternativa (ou livre arbítrio), moral e ética, todos existem em decorrência do funcionamento cerebral. Há, por vezes, receio de que a investigação científica possa levar a uma "desmistificação" da consciência humana. Concretamente, são inúmeras, e não triviais, as resultâncias da conceituação da consciência como fenômeno natural.

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• 11-04-2012 às 19:13:42





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Quota substancial nesse viés dualista precisa-se a dogmas que estabelecem uma separação entre o espírito e o corpo humano. A interferência desta doutrina dualista na psicologia expressa-se tal nas concepções psicanalíticas de mente, quanto na negação taxativa da perspectiva de sabedoria dos processos "mentais" defendida pelo "behaviorismo" que advoga a inacessibilidade desses processos ao questionamento científico. É interessante que Descartes, considerado o pai da filosofia moderna e do jeito científico, tenha formulado essa conceituação dualista da relação mente/cérebro, promovendo um afastamento dos "fenômenos mentais" da esfera da investigação científica. Mais Conheça Os 10 Tipos Mais Comuns E Descubra O Teu! , todavia, é que Descartes afirmou a interação entre a res cogitans e a res extensa como necessária; considerou que a interação ocorreria na glândula pineal.

Isto é, os detalhes advindas do mundo exterior chegariam até a glândula pineal e, através de mecanismos inexplorados, seriam transformadas e transmitidas à mente para serem interpretadas e elaboradas. Que método teria usado Descartes pra obter evidências em prol dessa obscura formulação? Em teu livro "O problema de Descartes", Antonio Damásio questiona-se: ao mostrar "imagino, logo existo", Descartes não estaria reconhecendo a superioridade da causa e do sentimento consciente, sem compromissos no que se refere à sua origem, substância ou permanência? Quer dizer, não estaria Descartes afirmando que reflexionar e ter consciência de imaginar é que constituem os verdadeiros substratos da subsistência?

Cada módulo mantém conexões diferentes com os outros e o grau de autonomia no funcionamento desses módulos parece variar. Lesões em módulos independentes eliminam as funções por ele desempenhadas, no tempo em que lesões em módulos que cooperam resultam numa alteração de funcionamento dos módulos remanescentes de forma a minimizar as deficiências. Por outro lado, Shallice e Warrington (1970) descreveram uma síndrome oposta num paciente qualificado de reter só dois dígitos de dica, dessa forma com um rígido prejuízo de STM, sem cada lembrança das últimas palavras de uma relação.

A LTM nesse paciente apresentava-se inteiramente normal. É relevante mencionar, neste contexto, que o funcionamento de indivíduos normais bem como varia em função das características da fato processada. Ele Se Manifesta Posteriormente Ao Edema exemplo, Baddeley (1966b) ilustrou que frases com sons similares são menos lembradas na STM que expressões fonologicamente diferentes, mesmo que possuam significados iguais.

Por outro lado, este padrão se reverte quando LTM é requerida (Baddeley, 1966a), sugerindo que, no mínimo em ligação a expressões, a STM depende da acústica, enquando a LTM colabora a codificação semântica. Por que não houve prejuízo pela lembrança dos últimos ítens experienciados apesar da tarefa concorrente? Essas dissociações, i.e., prejuízos no desempenho de certas tarefas em contraposição a um funcionamento normal em algumas tarefas, são apontados como evidência da subsistência de diferentes sistemas de memória.

Mencione-se que alguns autores tentaram interpretar essas dissociações como decorrentes da sensibilidade diferencial das tarefas utilizadas. Estudos de dissociação levaram Cohen (1984), Squire (1992) e Squire e Zola-Morgan (1991), a propor a distinção entre memória declarativa (consciente ou explícita) e memória não-declarativa (ou processual ou, ainda, implícita), ambos considerados como sistemas de memória de longa duração. Memória declarativa refere-se à retenção de experiências sobre isso detalhes e eventos do passado, i.e., o ser tem acesso consciente ao conteúdo da dado, sendo adequada pro arquivamento de associações arbitrárias depois de uma única experiência.